sábado, 16 de maio de 2009


Cidades

Abrupto

O corrupto dos dias

Vias trancadas

Amarradas malogro

Rosto ogro

Minuto magro

Flagro na Iris

A demência

É a cidade

Vum

Vrum

Vão

Irão

Todos

Sem rumo

Prumo do caos

Sou advogado réu acusador

Deste não ser

De tanto ser

Ruas

Nuas

Cores odores

Anônimos

Cidade

Identidade sem rosto

Vão

Irão

Saem entram

Caem morrem limpam

Correm nascem

São ruas são praças

São gravatas

Placas

Sem nome

Vão

São

Sem ser

Cidade

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Novo Alento

Novo Alento

Alento

Minha alma foge do relento

Tive uma senda nesta faculdade

Perto da solidão

A maldade é divertimento

No fluxo do sentimento

Um céu

Ouro

Um rosto

Teu

Alento

Hoje um firmamento

Nossas mãos

E como falo de amor

E da boca venero

O que mais quero

A vida neste ardor

Alento que construo

No mutuo

Adeus ao luto

Em que luto ?

Para continuar a te amar